Beatriz Moreira Feres & Branca Moreira Feres aka Bia biography

Real biography: Contents1 Biografia2 Até a mãe as confunde3 Namorado de ouro4 Mais do que musas5 Beatriz Moreira Feres6 Branca Moreira Feres if (window.showTocToggle) { var tocShowText = "show"; var tocHideText = "hide"; showTocToggle(); } Biografia

Bia e Branca Feres começaram a fazer natação e ginástica olímpica aos 3 anos. Com 7, entraram para o nado sincronizado. Foram campeãs brasileiras na categoria dueto infantil A e na categoria adulto por equipe, campeãs sul-americanas juvenil de dueto e adulto por equipe e conseguiram o segundo lugar no Pan-Americano Júnior de Orlando (2005). Há dois anos, integram a seleção brasileira adulta e agora vão disputar o primeiro Pan-Americano.

Durante oito horas, todos os dias, elas ficam juntas dentro de uma piscina. Fora dela e da rotina de atletas, também estão sempre grudadas: no café da manhã, no almoço,no computador e até mesmo quando vão ao cinema com os namorados. Definitivamente, sincronia é o que não falta para as gêmeas Bia e Branca Feres, 19 anos, musas da seleção brasileira de nado sincronizado. Com suas seis companheiras de time, elas estarão na disputa por uma medalha de ouro nos XV Jogos Pan-Americanos Rio 2007, em julho.

"Nós amamos ser iguais! Nunca competimos entre nós, muito pelo contrário. Sempre fomos as melhores amigas uma da outra, companheiras em tudo", garante Bia. "É uma sintonia natural mesmo. Somos tão parecidas que às vezes até erramos as mesmas coisas na coreografia. Nosso DNA já veio sincronizado", diverte-se Branca. Ok, Bia é 2 centímetros mais baixa que Branca, que tem 1,65 metro e os olhos levemente mais puxados que a rimeira. O peso é igual: 52 quilos. Ficou fácil? Não mesmo...

Até a mãe as confunde

A mãe das gêmeas, Fátima, 54, revela: "Se estou conversando com uma e, de repente, ela sai, quando volta, eu tenho de perguntar se era com aquela mesma que eu estava conversando", diverte-se. Segundo ela, as meninas nasceram em um dia de dilúvio, com a casa da família tomada pela água, e sob o signo de peixes. Começaram a nadar aos 3 anos e, aos 7, passaram para o nado sincronizado.

"Segundo nossa mãe, nós não parávamos quietas. Ela nos colocou na água para gastarmos energia. Não planejamos nada, mas, quando percebemos, estávamos a mil no esporte", conta Bia.

"Ser atleta é muito bom. Nos ensina a ganhar, a perder, a ter disciplina e a receber ordens. E o nado também ajuda a manter o corpo em forma e o bronze! Amamos ficar bronzeadas. A única coisa ruim é a falta de tempo para os namorados", lamenta Bia, que namora o estudante de administração Rafael, 20, enquanto a irmã, o estudante de odontologia Leandro, 23. Elas assumem que os companheiros têm de ser muito compreensivos.

Namorado de ouro

"Rafael sempre vai à piscina me dar força, me admirar. Ele tem orgulho de mim. Chego em casa morta e ele dá uma passada só para ficar comigo", diz Bia. E saindo em quarteto, já rolou confusão de identidade? "Uma vez meu namorado foi na direção da Branca e ela disse: 'Opa, não sou a Bia, não'. Mas é só porque ele é muito desligado mesmo. Nunca brincamos de confundir os namorados. Não gostamos disso", explica Bia.

Mais do que musas

Agora, o sonho das gêmeas é voltar a competir em dueto, depois do Pan. "Queremos representar o Brasil em uma Olimpíada. Quem sabe em 2012?", pergunta Bia. "Mas agora nosso foco é o Pan. Estamos treinando muito para fazer a melhor nadada de nossas vidas. E não queremos ficar conhecidas só como as musas da competição, o que é ótimo também, é claro. Queremos ser lembradas como atletas de futuro", afirma Branca.

Beatriz Moreira Feres

Logo em sua estréia nos Jogos Pan-Americanos, a brasileira Beatriz Feres integrou a equipe que conquistou a medalha de bronze, em competição vencida pelos Estados Unidos e que teve o Canadá como segundo colocado.

A entrada de Bia no nado sincronizado foi a junção dos talentos que a atleta mostrava em outras áreas. "Eu gostava de dançar e já fazia natação e ginástica. Fazia balé também", conta.

A entrada no nado sincronizado, contudo, a fez abandonar todas as outras atividades. "O treino do nado exige muito, então não deu para continuar com as outras coisas", explica a mais baixa das gêmeas Feres, irmã de Branca. "Ela é dois centímetros mais alta, tem 1,65 m e eu, 1,63 m."

Esta é praticamente a única diferença física das irmãs, que sempre foram chamadas pelos técnicos do Tijuca Tênis Clube para praticar o nado sincronizado. O convite foi aceito aos sete anos de idade e elas agora aparecem como substitutas de outras gêmeas do nado, Isabela e Carolina de Moraes, mesmo não fazendo as provas de dueto, como as veteranas, que abandonaram e hoje trabalham no Cirque du Soleil.

"É claro que a gente também tem vontade de fazer o dueto, mas é uma coisa hierárquica e hoje tem meninas melhores que a gente. Mas todo mundo acha que a gente é do dueto", diz Bia.

A entrada de Bia nas categorias de base da seleção foi no ano 2000. Em 2003, ela foi campeã sul-americana juvenil no dueto e em equipe. Em 2004, disputou o Mundial Júnior de Moscou, sendo finalista na rotina livre combinada.

Em 2005, entrou para a seleção adulta e participou do Mundial de Montréal, no Canadá. Na temporada seguinte, foi campeã sul-americana absoluta e participou do World Trophy, na Rússia, integrando o grupo sexto colocado no combo e sétimo na equipe. Em 2007, Bia voltou a disputar o Mundial adulto, em Melbourne, na Austrália. Na competição, o Brasil foi finalista na equipe livre, equipe técnica e combo.

Branca Moreira Feres

Logo em sua estréia nos Jogos Pan-Americanos, a brasileira Branca Feres integrou a equipe que conquistou a medalha de bronze, em competição vencida pelos Estados Unidos e que teve o Canadá como segundo colocado.

Desde os três anos de idade, Branca e sua irmã gêmea Bia praticavam natação e ginástica rítmica no clube Tijuca, do Rio de Janeiro. O fato de serem idênticas chamava a atenção dos treinadores do nado sincronizado, que sugeriam a mudança de modalidade para a dupla. Elas se convenceram aos sete anos, quando abandonaram os outros dois esportes, mesmo contra a vontade da mãe que desejava que as filhas se aperfeiçoassem na natação.

Mas, para Branca, ser gêmea no nado sincronizado é uma vantagem que não pode ser ignorada. "Ajuda na sintonia e também na parte estética. Você precisa estar, de preferência, completamente igual à sua companheira. E geneticamente somos privilegiadas", diz.

Até a treinadora se confunde com as duas irmãs e Branca diz já até responder pela irmã em alguns momentos. "Eu já atendo por Bia", conta.

A trajetória de Branca no esporte é a mesma de sua irmã. As duas conquistaram o primeiro título pela seleção juvenil, no dueto e equipe, no Sul-Americano da categoria, em 2003. Em 2004, participaram do Mundial Júnior de Moscou, sendo finalistas na equipe, com um 11º lugar, e na rotina livre combinada, com uma nona colocação.

Na temporada 2006, Branca foi campeã sul-americana absoluta por equipe e rotina livre combinada e este ano, participou do Mundial de Melbourne, na Austrália, sendo finalista na equipe técnica (10º lugar), equipe livre (10º lugar) e combo (9º lugar). Também foi finalista no Aberto da Itália, com um quinto lugar em equipe. A competição serviu como preparação para o Pan-Americano.